sexta-feira, 23 de maio de 2008

3 minutos

Pensei em escrever este texto quando efetuei a operação: (7-4) minutos. Está correto, não? Ao menos, me parece que sim. Tudo parte de um pressuposto muito simples: A vida é uma canção, com dançarinos numerais que caem de e para todas as direções. São contas algébricas infinitas, denominadas pelo sábio senso comum de humanidade. Mas não fica por aí. As letras do alfabeto estão tomando cada vez mais espaço. Algumas delas já se vêem por aí nos teatros, circos e praças. Eles são conhecidos como a geração da poesia. Um novo tipo de humanidade. Uma humanidade mais humana, e menos algébrica. Seres humanos que, mais do que pesquisarem, se alimentam do objeto estudado. Seres menos frios e calculistas, menos elegantes e posudos. Seres animalescos, que comem com as mãos e com os pés e com todo o corpo e com a alma. Seres canibais, que se alimentam da cultura alheia e não sabem o que ética! Não sabem o que é identidade, pois ela habita os pêlos que fogem da pele! Vomitam seus sentimentos uns nos outros, e os bebem logo em seguida! Não fazem amor, fazem sexo selvagem, e têm seus filhos pelo cu! Habitam pedaços de bosta flutuantes, se alimentando de urubus que capturam no ar com os seus próprios dentes! Suas vidas são uma verdadeira guerra de comidas, bebidas, cocô, xixi, xiri, priquita, xoxota xereca rabo vaginal pretchequinha xavascudas e principalmente: a dignidade de cada um. A dignidade de erguer os olhos, enxergar a decadência dos semelhantes e dizer: AUAUAUAUAU

Por isso, e muito mais, eu digo: Basta! Não mereco escrever tais caliúnias. A mim, não me resta mais um minuts

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