- Estás usando a palavra, estás usando!
- Eu não tenho culpa, tenho que dizer.
- Não, não. NÃO! Não quero ouvir.
- Mas porque? É o que eu sinto.
- É o que eu odeio. É o que eu sempre não quis ter.
- Não faça isso.
- Faço sim, a culpa é tua, toda tua.
- Não te entendo.
- Acho que nunca vais entender.
- Não vou mais dizer nada, só queria que amargasses essa frescura dos teus pensamentos impróprios. Fazer o que, né. És completamente estúpido, ignóbil.
- Ah, melhor saíres da minha frente, petrificado. Senão te petrificarei.
- O que? Haha. Tenho pena de ti, ser espalhafatoso.
- Me peita, me peita então! Pensa que eu não sei, é? Fazes de conta que não és uma galinha, mas morres de medo.
- Eeeu? Medo? Vai te fuder, ó santo estúpido. Vamos rir juntos da tua tristeza plena.
- Eu não, prefiro te massacrar com meus olhos. Minhas mãos já cansaram de te bater, agora só vou te perfurar com as minhas palavras de sangue, amigo. Agüentas esse olhar, hein? Agüentas?
- Eu te amo.
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