domingo, 28 de dezembro de 2008

Uma moderna e bélica taça de atchim!

Devo dizer - absolutamente, sim (tal qual Maria Cândida, minha eterna dos seios doces, minha tenra ama de leite, minha singela das mamas em carne viva, quando gritava, quando gemia, oh! quando gemia! E quando verbalizava seus sentimentos, eram gemas fritando a estalar que eu via em seus olhos serenos, azuis e violentados. Ah, doce Maria Cândida! Nunca mais fui o mesmo, depois que li os versos, sim, aqueles versos - os quais me fizeram perder o fôlego enquanto eu ainda insistia, tolamente, em adoçar minhas panquecas com cinzas de fígado de avestruz! Oh, doce amada! Porque não dissestes antes que o fígado deveria ser de urubu? Quando dissestes isso, em tua poesia, não me restou mais estômago, rins nem pâncreas para sustentar o tamanho da devoção de minhas sobrancelhas diante de tua majestosa sabedoria. Doce amada! Que saudades tenho da pontinha de sua língua, tão úmida, tão quentinha, a fazer cócegas nos cachos dos meus -) que tudo isso que estou dizendo não passa de pura lorota.

Saúde! Passar bem.

Nenhum comentário: